Eu homem, desaparecendo com objetos. Garrafas quebradas, avisto uma cortina balançada de vento, toco tua boca e as manchas no colchão velho improvisado em que fingimos dormir. Tu mulher, tanta mulher em ti, teu cheiro incomum que inunda o pequeno espaço onde te acaricio na rua de mão única. Cansada, negra, lívida e negra, desaparecida nos objetos, sorriso largo - rareando - estufada daquela beleza que atinge mulheres alheias ao tempo, mulheres de qualquer rua, mulheres do pequeno espaço da rua em que posso te acariciar.
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ResponderExcluirgostei!
ResponderExcluirBem bacana! Escreve mais aí pra eu postar lá no Música&Poesia!
ResponderExcluirBeijos.
Só pra esclarecer, coloquei o texto no música&poesia pq ele é muito bom!!!
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